terça-feira, 13 de outubro de 2009
Foi com uma boa dose de nostalgia que Rui Costa recordou a carreira de futebolista, durante uma visita à Escola Secundária Mães de Água, na Falagueira (Amadora). O director desportivo do Benfica mostrou boa disposição e fez questão de informalizar a conversa com os jovens alunos: assim que entrou no auditório tirou o casaco e arregaçou as mangas da camisa, para depois prescindir do palco e responder às questões junto ao público.
Rui Costa começou por recordar a integração nos seniores do Benfica. «Tinha sido emprestado ao Fafe e fui campeão do mundo de juniores. Segui para um estágio na Suécia, com o Eriksson, sem saber se ia ficar. Ainda hoje estou à espera de uma resposta. Nunca me disseram nada e fui ficando», respondeu a sorrir.
Rui Costa enumerou alguns dos melhores treinadores com quem trabalhou, mas também alguns jogadores, como Batistuta, Kaká, Figo ou Cristiano Ronaldo, entre muitos outros. «Joguei com muita gente que ganhou o prémio de melhor do mundo. Tinha a função de servir os avançados. Fiz a sorte de muitos, e muitos fizeram a minha sorte, como eu costumo dizer», sustentou.
Os duelos com Deschamps e um Inter-Milan escaldante
Os adversários também não foram esquecidos. Rui Costa recordou com orgulho os duelos que travou com Deschamps, quando o francês representava a Juventus: «Eram duelos intensos, mas nunca acabávamos chateados. No final cumprimentávamo-nos e abraçávamo-nos.»
A dada altura surgiu no ecrã uma fotografia em que Materazzi e Rui Costa estão encostados um ao outro (ver foto associada ao artigo), e o director desportivo do Benfica aproveitou para contar a história desse Inter-Milan, dos quartos-de-final da Liga dos Campeões de 2004/05.
fonte:esporte brasil
Rui Costa começou por recordar a integração nos seniores do Benfica. «Tinha sido emprestado ao Fafe e fui campeão do mundo de juniores. Segui para um estágio na Suécia, com o Eriksson, sem saber se ia ficar. Ainda hoje estou à espera de uma resposta. Nunca me disseram nada e fui ficando», respondeu a sorrir.
Rui Costa enumerou alguns dos melhores treinadores com quem trabalhou, mas também alguns jogadores, como Batistuta, Kaká, Figo ou Cristiano Ronaldo, entre muitos outros. «Joguei com muita gente que ganhou o prémio de melhor do mundo. Tinha a função de servir os avançados. Fiz a sorte de muitos, e muitos fizeram a minha sorte, como eu costumo dizer», sustentou.
Os duelos com Deschamps e um Inter-Milan escaldante
Os adversários também não foram esquecidos. Rui Costa recordou com orgulho os duelos que travou com Deschamps, quando o francês representava a Juventus: «Eram duelos intensos, mas nunca acabávamos chateados. No final cumprimentávamo-nos e abraçávamo-nos.»
A dada altura surgiu no ecrã uma fotografia em que Materazzi e Rui Costa estão encostados um ao outro (ver foto associada ao artigo), e o director desportivo do Benfica aproveitou para contar a história desse Inter-Milan, dos quartos-de-final da Liga dos Campeões de 2004/05.
«No encontro anterior o Materazzi tinha-me espetado os pitons nas costas, mas depois já estava tudo bem», começou por contar, antes de referir ao tal jogo. «O Milan estava a vencer 1-0, estava em vantagem na eliminatória (0-0 na primeira mão) e o Ancelotti chamou-me. Disse-me que ia entrar para segurar a bola no meio-campo e «matar» o jogo. Fiquei todo inchado», começou por dizer o «Maestro». «Alguns minutos depois de ter entrado perdi a bola no meio-campo e foi canto a favor do Inter. Na sequência houve golo, mas o árbitro marcou falta. Os adeptos do Inter não gostaram, e atiraram foguetes para o relvado, que acabaram por atingir o Dida. O jogo não chegou ao fim. Foi dada a vitória ao Milan (0-3) e eu cheguei ao pé do treinador e disse: Mister, quando quiser acabar com um jogo conte comigo.»
As memórias não contemplam apenas momentos de felicidade. Rui Costa recordou também as duas lesões mais graves que sofreu. «A primeira foi na estreia pelo Milan, frente ao Brescia. Fiz uma luxação no cotovelo, e sofri uma fractura na mão e em três dedos. A outra foi no regresso ao Benfica. Marquei ao Áustria de Viena e depois sofri uma lesão muscular. Aquilo ficou mal curado e quando voltei, no Bessa, agravei o problema: rasguei 60 por cento do músculo», recordou.
fonte:esporte brasil
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